Os passageiros que dependem das linhas municipais e metropolitanas de ônibus vão ficar sem transportes na manhã desta quarta-feira, dia 15 de março. O Sindicato dos Condutores (Sincoverg) de Guarulhos anunciou, por meio de carta aberta, divulgada à população que irá aderir ao movimento nacional promovido pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) contra a Proposta de Emenda à Constituição 287/2016, que trata da Reforma da Previdência Social.
A paralisação é de alerta e deve atrasar a entrada de motoristas e cobradores em seus locais de trabalho. Em vez de começarem a operar às 4h desta quarta-feira, os ônibus só devem começar a sair das garagens a partir das 7h. Ou seja, o transporte público municipal e intermunicipal ficará prejudicado até por volta das 8h, quando os veículos começam a circular a partir dos terminais.
Como o movimento é nacional, há previsão de paralisações em outros setores, como no Metrô de São Paulo, entre outros. Outros sindicatos filiados à CUT e outras centrais sindicais avaliam nesta terça-feira se irão aderir ao movimento.
A Prefeitura de Guarulhos ainda não informou se haverá algum esquema de emergência para o transporte de passageiros. Será a primeira paralisação a ser enfrentada pelo novo prefeito Guti (PSB). Até o final do ano passado, sob a adminsitração do ex-petista Sebastião Almeida (hoje no PDT), o governo municipal não preparava qualquer ação especial para minimizar os efeitos da paralisação.