Cidades

Protestos têm baixa adesão entre servidores da educação

Escolas públicas de Guarulhos participam de paralisação
 
Além da paralisação dos ônibus que atingiu milhares de guarulhenses na manhã desta quarta-feira (15) por conta de uma mobilização nacional contra a reforma da Previdência, alguns profissionais da área da Educação também aderiram ao movimento interrompendo as atividades em salas de aulas das redes municipais e estaduais de ensino.
 
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo não informou dados específicos sobre a cidade de Guarulhos, mas afirmou que apenas 3% das escolas da Capital e Grande São Paulo aderiram ao protesto. Segundo a Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) a paralisação atingiu 90% da rede estadual.
 
O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (Stap) divulgou uma lista com 117 escolas municipais que teriam aderido à paralisação. Em alguns casos como na Escola Heraldo Evans, no Jardim Tranquilidade, 99% do efetivo teria aderido à mobilização, que culminou em um ato na avenida Pauista, em São Paulo. A prefeitura não se manifestou sobre o assunto.
 
No fim da tarde desta quarta-feira diversos grupos devem se reunir na Avenida Paulista para realizar um protesto em massa contra a reforma da previdência. As manifestações em todo o Brasil mudou a rotina de muitas pessoas que dependem de serviços públicos diariamente.
 
Em Guarulhos o transporte público da cidade foi interrompido à meia noite de terça-feira (14) e voltou a atividade às 8h desta quarta-feira (15). O sindicato da categoria descartou uma nova paralisação. A situação causou congestionamentos em diversas vias do município. Um protesto na Rodovia Presidente Dutra, na altura da Vila Maria causou reflexos também na cidade. A expectativa é de transito carregado na volta do trabalho.  
 

Posso ajudar?