Cidades

ONG Olhar de Bia entrega kimonos personalizados para jovens no Cecap

Após receber doações de empresas e cidadãos de Guarulhos e região, a ONG Olhar de Bia entregou 17 novos kimonos personalizados a jovens e professores do projeto, na noite desta quarta-feira, 31/05, no antigo campo de bocha do Parque Cecap. 
 
Para o presidente da organização, Ricardo Martins, a entrega das vestimentas foi uma ação que mostrou o sentido da ONG. “Foi uma dia que fez a vida valer a pena. No ano passado, disputamos o torneio da Federação Paulista de Jiu-Jitsu (FPJJ) com outras academias particulares, onde cada aluno paga um valor alto de mensalidade. Aqui realizamos um trabalho voluntário, mas de qualidade”, pontuou. 
 
“Mesmo com dificuldades e com revezamento de kimonos entre os jovens, chegamos ao quinto lugar ao final das quatro etapas que compõem o campeonato da FPJJ, em um universo de mil equipes, graças ao trabalho de todos os voluntários, em especial, do mestre Marivan Feitosa”, recordou. “Os nossos atletas usavam vestimentas suadas porque não tínhamos um kimono para cada”, continuou. 
 
Fundadora da ONG, Beatriz Martins, a Bia, destacou o empenho de todos os voluntários para que a compra dos kimonos fosse possível. “Há quase 11 anos, trabalhamos para transformar vidas. O esporte é um meio que utilizamos para que atingirmos o nosso objetivo. Esperamos que cuidem destas ‘armaduras’ com o mesmo carinho que temos pelo projeto”, pediu a jovem de 17 anos. 
 
Durante o evento, os professores de jiu-jitsu, Robson Gomes e Rafael Calazans falaram sobre a importância da ação para as pessoas que estão envolvidas no dia a dia do Olhar de Bia. “Sabemos que um kimono faz toda a diferença durante uma luta, até na parte técnica da disputa. Se fossemos comprar em uma loja, não pagaríamos menos de R$ 300 em cada um. Os alunos que receberam a vestimenta precisam ter a noção de que não ficarão com ela para sempre, pois eles vão crescer. Além disto, esperamos que, em breve, alguns entrem no mercado de trabalho e tenham condições de comprar o seu próprio kimono”, ressaltou Calazans. 
 
“Eu devo muito ao esporte. Dar aulas para estes jovens é uma forma de retribuir ao jiu-jitsu tudo o que ele me proporcionou. Ganhei títulos e conheci vários países. Agora, tenho privilégio de atuar como professor de forma voluntária”, declarou Gomes. 
 

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