Ainda não é uma posição oficial do Sincoverg (Sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus), mas a tendência é que a categoria não paralise o sistema de transportes municipais e metropolitanos em Guarulhos nesta sexta-feira, dia em que as centrais sindicais do país convocaram uma greve geral, segundo apurou o GuarulhosWeb junto à diretoria da entidade.
Filiado à CUT, uma das centrais que convocaram a greve geral, o Sincoverg teria um papel fundamental para que o movimento surtisse efeito em Guarulhos, como ocorreu no final de abril quando houve paralisação nos transportes, dificultando que trabalhadores que não aderiram aos atos, chegassem a seus locais de trabalho. Desta vez, no entanto, o sindicato deve ter uma postura diferente a não ser que uma decisão de útlima hora.
Segundo o GuarulhosWeb apurou, a própria organização da greve geral – que protesta contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) – não chegou a um consenso sobre as melhores formas de mobilização. Há ainda o fato do Sincoverg acumular mais de R$ 500 mil em multas aplicadas pela Justiça do Trabalho nas paralisações anteriores, já que não respeitou decisões de manter parte da frota em circulação em horários considerados de maior movimento.
Neste mês, o próprio Sincoverg deixou de realizar a paralisação durante o dissídio coletivo da categoria, apesar de uma assembleia ter decretado o estado de greve. No final, a categoria aceitou a proposta dos empresários.
Sem a paralisação dos transportes, a greve geral em Guarulhos tende a ser mais enfraquecida que a de abril. Em São Paulo, até o momento, apenas os metroviários sinalizaram que podem parar nesta sexta-feira, dia 30.