Cidades

Atos esvaziados marcam greve geral em Guarulhos

A greve geral desta sexta-feira em Guarulhos foi marcada por poucos atos isolados e bastante esvaziados promovidos por poucos sindicatos. Sem a adesão dos motoristas e cobradores de ônibus urbanos e intermunicipais, os trabalhadores conseguiram circular sem problemas, gerando o fracasso nas paralisações. 
 
O Stap (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Municipal) anunciou que realizaria protestos na Secretaria do Meio Ambiente e Departamento de Obras, para “denunciar as agressões aos direitos trabalhistas e sindicais contidos nas reformas neoliberais do governo Temer”.  No entanto, os atos reuniram pouco mais de 20 pessoas, a maioria formada por representantes do próprio sindicato. 
 
Já o Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região divulgou que mobilizou mais de 1.200 trabalhadores nesta sexta-feira. No entanto, nas fotos distribuídas pela entidade à imprensa, não mais que 100 pessoas aparecem nos protestos contra as reformas trabalhista e previdenciária do governo Temer. A entidade levou seus diretores e assessores  para a frente das empresas Marília (Macedo), U-Shin (Santo Afonso), Reydel (Cumbica) e Flexform (Cumbica). 
 
Pela manhã, 150 pessoas ligadas ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) tentaram fechar a rodovia Helio Smidt, que dá acesso ao Aeroporto. O ato bloqueou por menos de cinco minutos a via. Depois, os manifestantes foram a pé até o Aeroporto, bloqueando uma das faixas da rodovia, causando um período de trânsito lento, que se estendeu até as rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna. Por volta das 10h, o ato terminou. 
 

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