A falta de medicamentos nas farmácias das unidades municipais de saúde tem preocupado pacientes que necessitam do serviço. Segundo contam, os pacientes percorrem diversas unidades em busca da medicação e acabam voltando para casa sem o produto ou utilizam o próprio dinheiro, muitas vezes comprometendo o orçamento familiar.
No início do mês um leitor do GuarulhosWeb, que não quis se identificar, explicou que durante quatro meses foi a farmácias de Unidades Básicas de Saúde em diversos bairros a procura de Levotiroxina, medicamento controlado usado para o tratamento da tireoide, mas não encontrou. “Já rodei a cidade toda e não tem. Eles falam que não tem nem previsão de quando chega”, contou.
Na manhã desta quinta-feira (20) durante a entrega da primeira fase do Hospital Municipal de Guarulhos (HMU), o prefeito Guti confirmou que está ciente da situação enfrentada pela população. “Nós já conseguimos melhorar e muito a situação de alguns pontos, mas estamos trabalhando para que o problema seja solucionado”.
Segundo o prefeito, o problema com medicamentos está ligado às licitações que necessitam de tempo para serem liberadas, algo que não deve ocorrer em unidades como o HMU, o Hospital Municipal da Criança e a Policlínica Paraventi, administrada pelo Instituto Gerir após concessão por parte da Prefeitura.
A administração de unidades de saúde realizada por instituições tem sido defendida pela nova gestão que acredita em agilidade nos processos burocráticos, uma vez que a empresa pode solicitar compras de insumos e medicamentos, além de contratar profissionais sem a necessidade de licitações.



