Da mesma forma como fazem grandes empresas para avaliar os serviços prestados por seus colaboradores, a Guarucoop (Cooperativa dos Taxistas do Aeroporto Internacional de Guarulhos) já se prepara para implantar o “passageiro oculto”. Tratam-se de profissionais devidamente preparados para a missão. Eles são contratados pela própria cooperativa com o objetivo de avaliar o atendimento aos passageiros que desembarcam no Aeroporto Internacional de Guarulhos. "A Guarucoop mais uma vez assume seu papel de pioneirismo entre as cooperativas de táxi de todo o Brasil e sai na frente oferecendo um serviço que tem por objetivo melhorar ainda mais o atendimento aos clientes”, diz Edmilson Americano, presidente da cooperativa.
A implantação do serviço faz parte da filosofia de atendimento prestado pela Guarucoop, que realiza treinamentos constantes com toda a sua equipe e motoristas para prestar o melhor atendimento aos clientes. “Esse trabalho faz parte do nosso cuidado, pois permite que algumas falhas que eventualmente ocorram sejam observadas e corrigidas", completa Americano.
Os passageiros ocultos contratados pela Guarucoop são profissionais de uma empresa com larga experiência no segmento, que além de avaliar a qualidade do atendimento em todas as suas fases (como telefonia, SAC, balcão de atendimento e motoristas), também apresenta um plano de ação para corrigir e melhorar eventuais falhas. "Apresentação pessoal, respostas a eventuais reclamações, tudo que envolve a satisfação de um cliente atendido normalmente por nós passa pela avaliação desses profissionais", diz o presidente. "É um trabalho para manter a nossa qualidade, reconhecida inclusive com prêmio internacional”.
A Guarucoop conta hoje com uma frota de 785 carros, cerca de 1.500 motoristas, além dos funcionários que operam nos balcões de atendimento aos passageiros nas áreas de desembarque do aeroporto. Em média, 185 mil passageiros são atendidos por mês pela cooperativa. "Cumbica é a principal porta de entrada de pessoas que vem de todas as partes do mundo ao Brasil. Além de atender bem ao brasileiro que está retornando ao nosso país, temos que estar muito bem preparados para receber os estrangeiros, que são pessoas de diferentes raças, culturas e hábitos. Isso exige capacitação”.