Cidades

Programa Educacional orienta crianças sobre os riscos de brincar perto da rede elétrica

Brincar de soltar pipas é sempre uma diversão. Uma das brincadeiras mais antigas e tradicionais coleciona adeptos de diversas gerações por todo o mundo. Mas a diversão exige atenção e cuidados. Brincar com pipas próximo à fiação elétrica de postes pode provocar acidentes e falhas na distribuição de energia de casas e prédios. Pensando nisso, a Evoluir, empresa especializada em desenvolver conteúdos e metodologias educacionais, junto com a EDP Brasil, que atua nos segmentos de geração, distribuição, comercialização e soluções em energia elétrica, com apoio do Instituto EDP, organização que coordena as ações socioambientais do Grupo, criou o Programa Educacional “Brincando com Pipas”, que leva ao conhecimento das crianças os principais cuidados e perigos da brincadeira e orienta a melhor forma de se divertir sem correr riscos.
 
O Programa é direcionado aos alunos da Educação Infantil até o início do Ensino Fundamental – entre o 1º e o 5º ano – e, desde sua criação, acumula impactos positivos na comunidade. Atualmente já soma implantação em 14 escolas públicas, impactando mais de 6,5 mil alunos nas cidades de Iúna, no Espírito Santo, e Suzano, em São Paulo.
 
Como resultado em Suzano, na região alcançada pelo projeto, a EDP São Paulo, distribuidora de energia da região, identificou uma queda de 8% nas ocorrências na rede elétrica em 2015. Em 2016, as interrupções do serviço de fornecimento de energia caíram 13% nas mesmas regiões. “Identificamos um alto número de ocorrências na rede elétrica, principalmente nos meses de férias escolares; julho, agosto, dezembro e janeiro. A partir disso, fizemos uma análise dos incidentes e pensamos em um projeto que levasse ao conhecimento das crianças os cuidados necessários na brincadeira com pipas, além dos riscos que a rede elétrica pode oferecer”, explica Paulo Ramicelli, assessor do Instituto EDP.
 
“Iniciamos o projeto em escolas públicas em Suzano e os resultados foram muito bons. 2017 será o 3º ano de Brincando com Pipas na cidade e depois iniciaremos em Guarulhos por mais 3 anos”, diz. De acordo com a companhia, as cidades com maior índice de incidentes na rede foram Guarulhos, Itaquaquecetuba e, em terceiro lugar, Suzano.
 
O Programa, criado em 2015, traz uma série de atividades educativas que vão desde peças teatrais e palestras até uma oficina de confecção onde cada criança cria sua pipa. Ao todo, são realizados 3 workshops ao longo do ano. “Os resultados em 2015, a primeira implantação, foram tão positivos que já fizemos novas e queremos expandir por todas as regiões do Brasil. Para isso, estamos abertos a novas parcerias com comercializadoras e distribuidoras de energia e qualquer outra empresa que se interessar pelo projeto”, afirma Fernando Monteiro, Diretor da Evoluir.
 
De forma inovadora e criativa, o programa trabalha com temas interdisciplinares que levam aos alunos assuntos relacionados a física, arte e história. Como resultado da primeira implantação, a Evoluir desenvolveu o livro “Sofi, a pipa bailarina”, assinado pela psicopedagoga Solange Garcia, história contada em versos, que exalta a importância das brincadeiras ao ar livre com a família, mas também apresenta dicas de segurança na hora de empinar pipas.

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