Cidades

Servidores municipais discutem tráfico de pessoas em encontro

A Secretaria de Assuntos Difusos da Prefeitura de Guarulhos, por meio da Subsecretaria da Igualdade Racial, promoveu nesta quarta-feira, dia 8, um evento exclusivo para servidores com o tema "Assistência às vítimas de Tráfico de Pessoas: Guia para profissionais da Saúde", um curso de formação que abordou temas sobre o combate ao tráfico de pessoas e o tratamento adequado às vítimas. Durante dois dias o curso envolveu cerca de 100 funcionários públicos das secretarias de Assuntos Difusos, Saúde, Assistência Social e outros se reuniram no prédio da SECEL (Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer), no bairro Macedo.
 
O curso contou com palestras de representantes do Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante e da Organização Internacional de Migração (OIM), que contaram as estratégias utilizadas para os processos de tratamento do tráfico de pessoas, exploração infantil e sexual e de pessoas refugiadas. O subsecretário de Igualdade Racial, Anderson da Silva Guimarães, agradeceu o engajamento das equipes presentes no workshop e fez um lembrete pelo fortalecimento do tema de migração na cidade. “Guarulhos, devido o aeroporto, é a principal porta de entrada de refugiados, de imigrantes, nós temos várias ilhas de refugiados dentro do município e precisamos trabalhar para garantir seus direitos humanos”.  
 
Segundo o palestrante Flávio Antas Corrêa, coordenador do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Governo do Estado de São Paulo, a cidade de Guarulhos entrou na posição de 3º município a discutir o tráfico de pessoas ligando os setores da administração pública, tendo à frente a capital paulista e São Sebastião.
 
 
 
Presente nos dois dias de aulas, a servidora da saúde Rita de Cássia Alves, assistente social na Secretaria de Saúde, diz sentir-se muito feliz por enxergar a criação de uma rede de prevenção ao tráfico humano na cidade. “O tráfico de pessoas, fora das secretarias em que o tema está locado, é uma discussão que estava quase morta, então voltar a pensar em uma capacitação e fluxos de trabalho foi uma iniciativa brilhante”, afirmou a servidora.
 
 

Posso ajudar?