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Apesar de oferecer produtos piratas, ambulantes são opção para gastar menos

Na busca das compras de Natal, os guarulhenses estão mesmo pechinchando. No centro comercial mais movimentado da cidade, chama a atenção a movimentação intensa no comércio popular da rua São Vicente de Paula, travessa do Calçadão da Dom Pedro, onde há produtos similares aos encontrados em lojas de grife. Na verdade, há muitos produtos "piratas" (sem garantia de origem), que são comercializados livremente nas barracas dos ambulantes regulamentados pela Prefeitura. 
 
Um par de óculos apresentado como réplica, como dizem os vendedores, que imita a marca Ray-Ban, espelhado, do jeito que as blogueiras mais gostam, sai por R$ 20 a R$ 30 nas barracas populares. Já nas lojas estabelecidas em shoppings, óticas ou lojas especializadas, o mesmo par – com certificado do fabricante – não sai por menos de R$ 300.
 
Capinhas de celulares coloridas e criativas com diversas opções de modelos e cores custam em média R$ 25, mas se chorar um pouquinho, o preço cairá para R$ 20, com direito a conselhos sobre o uso correto do aparelho. “Moça, tem que prevenir. Com essa capinha você garante a segurança, caso derrube o celular”, disse o jovem vendedor que preferiu não se identificar.
 
Na mesma rua, a banca do Dentinho, a GJS, garante meias e cuecas de qualidade. A alegria de qualquer avô e avó. Na promoção, quatro pares de meia saem por R$ 10. Podem ser meias soquetes ou de cano comprido. “Se você fizer uma boa compra eu dou mais descontos”, completou o vendedor experiente que compra suas peças no Brás, na região central de São Paulo. 
 
Ainda é possível encontrar bermudas e calças masculinas por R$ 45 e R$ 55 respectivamente. A dica é bater perna e fazer amizade com os vendedores que estão dispostos a negociar para não perder a venda. Dentinho espera o dia 20 com expetativa. “Quando o pessoal receber a outra parcela do 13º aí vai esquentar o comércio”.
 

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