Levantamento realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que o consumidor deve desembolsar, em média, R$ 136,52 com os preparativos da ceia ou do almoço de Natal.
A cifra demonstra um comportamento mais cauteloso do consumidor, uma vez que no Natal do ano passado, a intenção de gasto era de R$ 167,90. A mesma pesquisa aponta queda na inflação de -4,83% da ceia de Natal em comparação com o ano passado. Sete em cada dez entrevistados pretendem dividir despesas e 58% querem comprar roupa para passar a data.
Neste fim de ano, além de pesquisar os valores dos presentes, os brasileiros também devem tomar cuidado para não extrapolar com os gastos nas comemorações de Natal. O levantamento mostra que sete em cada dez (73%) entrevistados pretendem dividir as despesas da festa, compartilhando os custos entre os familiares (37%) ou estipulando que cada membro leve um tipo de prato ou bebida diferente (36%).
Por outro lado, 15% garantem que apenas uma pessoa deverá arcar com todas as despesas dos festejos, sejam eles mesmos (9%) ou outro anfitrião (6%). Para José Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil, o aspecto emocional não pode ser o único a pesar nas decisões de consumo.
“Para evitar que uma data tão importante se transforme em dor de cabeça, é preciso ter planejado os gastos com todos os envolvidos nessa comemoração. A divisão de despesas é uma excelente estratégia, pois permite que as famílias deem a sua contribuição e impede que o gasto sobrecarregue o bolso de uma única pessoa”.
Vignoli orienta a pesquisa preços e planejamento das compras. “O ideal é sair de casa com uma lista para o consumidor não se perder entre tantas opções e acabar cedendo às compras impulsivas”.
De olho no look
A pesquisa do SPC revela ainda uma preocupação das pessoas em passarem a data bem vestidas e renovadas. Em cada dez brasileiros que vão comemorar o Natal, seis (58%) disseram que vão comprar alguma peça nova de vestuário ou acessório, percentual que sobe para 65% entre as mulheres. Os que não compraram roupa nova representam 25% da amostra, ao passo que 17% estão indecisos. Para esse tipo de aquisição, o gasto médio, deverá ser de R$ 210.



