Cidades

Ampliação de aterro em área particular não prevê qualquer desapropriação no Cabuçu

Em mais uma reportagem sobre a ampliação do aterro sanitário do CDR Pedreira, o GuarulhosWeb conversou com técnicos da empresa, após alguns moradores do Cabuçu falarem para a reportagem que são contra a ampliação do aterro por, entre outros motivos, temerem desapropriações na região. Segundo o diretor do CDR, Fábio Zampirollo, “nenhum morador será retirado da sua residência em razão do projeto”.
 
“A ampliação do aterro ocorrerá em uma área totalmente particular de propriedade da empresa. Entendemos ser uma informação equivocada esta questão da desapropriação. Reiteramos que em nosso projeto nenhuma desapropriação será realizada”, afirmou o executivo ao GuarulhosWeb.
 
Zampirollo também falou sobre o respeito ao meio ambiente e à saúde das pessoas, bem como, dos animais que vivem nos arredores. De acordo com o diretor, o aterro funciona há 17 anos e nunca foi registrado nenhum problema relacionado à operação realizada no espaço. 
 
“O Aterro Sanitário CDR Pedreira está em funcionamento desde 2001, possuindo diversos cuidados, monitoramentos e certificações para respeitar o meio ambiente e a população. Nunca tivemos nenhum tipo de problema de saúde com nossos colaboradores que estão diariamente desenvolvendo suas atividades, nem mesmo com clientes, parceiros, prestadores de serviços ou visitantes”, destacou.
 
O executivo salientou que a área da possível ampliação está totalmente degradada. Além disso, segundo ele, o espaço já é utilizado por outros órgãos como aterro. “Com relação à biodiversidade, não há animais no local da ampliação por se tratar de uma área totalmente degradada. Esta área já vem sendo utilizada desde 2000 por diversos aterros [DAEE, Prefeitura de Guarulhos e Dersa]. Desta forma, não há vegetação e abrigo para os animais desde aquela época”, ressaltou.
 
Zampirollo ainda comentou que o CDR vai recuperar a área durante e após o término da vida útil do aterro – período de 20 a 40 anos. “Haverá um reflorestamento com a vegetação nativa. Isto deve provocar o retorno da fauna local”, concluiu.
 

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