Prestadores de serviço que recolhem entulho da construção civil em Guarulhos reclamam que aguardam há cinco meses por uma posição da Prefeitura com relação a diversas reivindicações da categoria. O grupo espera uma segunda reunião com o governo e não descarta sair às ruas para protestar.
A categoria exige aterros regulares para o descarte de resíduos da construção civil, Cadastro Municipal de Transportadores de Entulho e controle de monitoramento do material e seu destino final (CTR Eletrônico). Além disso, o líder da Comissão de Caçambeiros de Guarulhos, Fabiano Gabriel, explicou que os empresários passam por apreensões de caminhões e máquinas, além de multas que giram em torno de R$ 40 mil.
Segundo a comissão, atualmente 800 profissionais do setor trabalham em Guarulhos. Os carregamentos não podem ser descartados nos Postos de Entregas Voluntárias (PEVs), que atendem apenas a população. “Estamos parados por falta de lugar para descarte”, concluiu o líder.
Uma nova reunião com o prefeito foi solicitada na segunda-feira, 4/06, ainda sem data para acontecer.
A Prefeitura informou que segue trabalhando, por meio das Secretarias de Serviços Públicos, Governo e Gestão, para disponibilizar o cadastramento das empresas removedoras de entulho nos postos da Rede Fácil de Atendimento ao Cidadão.
Com relação ao aterro regular para resíduos da construção civil, a Secretaria de Serviços Públicos informou que ainda não há áreas na cidade disponíveis para implantação. “As empresas transportadoras de entulho devem realizar o descarte nas áreas de transbordo e triagem ou em aterros privados”, diz a administração, em nota.
