Oito meses após o término da pavimentação da rua Miguel Biondi, que recebeu o projeto experimental Cimento Verde, técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) retornaram a via nesta quinta-feira, 28, para realizar as medições sobre o comportamento do pavimento.
Para realizar esse trabalho nos 211 metros da respectiva via, foi utilizado um caminhão carregado com oito toneladas de restos de asfalto, o que permitiu que os testes se aproximassem ao máximo da realidade.
Após as medições, o IPT deverá apurar os resultados que serão encaminhados à Proguaru. Uma equipe da empresa acompanhou a ação.
Projeto – A Miguel Biondi foi escolhida para receber o projeto experimental que utiliza resíduos da construção civil em pavimento urbano, mais conhecido como Cimento Verde.
O trecho de 211 metros da via foi dividido da seguinte maneira: trecho 1 – brita reciclada mais cimento verde; trecho 2 – brita graduada mais cimento verde; trecho 3 – brita graduada tratada com cimento; e trecho 4 – brita graduada simples.
O uso da tecnologia é uma parceria entre a Proguaru, IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e a empresa InterCement. Segundo especialistas, o Cimento Verde é considerado um material que traz ganhos econômicos e ambientais.
A Usina Recicladora da Proguaru serviu como base para a mistura da brita reciclada e da brita graduada com o cimento verde. Todo o processo foi realizado com o auxílio de uma autoconcreteira cedida pela empresa Fiori do Brasil.
O desenvolvimento da nova tecnologia conta com recursos na ordem de R$ 5 milhões, oriundos de um fundo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da InterCement.