A presença do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) entre os representantes de moradores da região do Cabuçu e ambientalistas inviabilizou a reunião, marcada para as 17h desta quinta-feira (3), no Paço Municipal, em que o prefeito de Guarulhos, Guti, explicaria o que vem sendo realizado pela administração no Aterro Municipal, onde ocorreu um deslocamento de célula na sexta-feira (28) passada. Devido à presença do grupo, não houve consenso por parte da comunidade em relação às cinco pessoas que deveriam participar do encontro.
Além do prefeito Guti, os secretários Abdo Mazloum (Meio Ambiente), Edmilson Americano (Serviços Públicos), Marco Antonio Guimarães (Obras) e Airton Trevisan (Justiça) iriam apresentar aos representantes as medidas que a Prefeitura vem adotando no Aterro, desde a noite da última sexta-feira, quando ocorreu o incidente.
O encontro, agendado na última segunda-feira (31), durante ato em frente ao Aterro, previa a participação de cinco representantes. No entanto, mais de duas dezenas de pessoas chegaram ao Paço, incluindo lideranças do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), que não justificaram a relação do grupo com o tema em discussão.
Dessa forma, a administração pediu que uma comissão de moradores entrasse para a reunião, além dos parlamentares presentes. O grupo, então, exigiu a participação de todos, o que não foi aceito. Diante do impasse, o líder do Governo, Eduardo Carneiro, convidou os vereadores para serem recebidos pelo prefeito. Mesmo assim, mais uma vez os vereadores do PT se recusaram. O MTST deixou o local, ameaçando paralisar o acesso ao aterro, o que pode inviabilizar a coleta de lixo tanto em Guarulhos quanto em São Paulo.
A Prefeitura segue realizando todas as ações indicadas pela Cetesb, para minimizar os danos ambientais, enquanto realiza os contatos necessários para promover uma perícia técnica, antes de liberar a área para iniciar os trabalhos de retirada dos resíduos.
