A Escola Estadual Professora Simone Machado da Silva Torres foi alvo de depredação em 2018. Em um dos casos, um aluno chegou a pichar o chão do colégio. O problema poderia ser resolvido com uma mão de tinta, mas a diretora da unidade Fátima Augusta Ribeiro resolveu levar a arte urbana para dentro da sala de aula.
Alguns pais de alunos, com a ajuda de professores, prepararam os ambientes com tinta branca para que 16 grafiteiros pudessem colorir as salas de aula para o projeto “Grafite, Cultura e Educação”.
O projeto tem como objetivo apresentar a técnica do grafite como meio de manifestação cultural e social e como expressão artística, de sentimentos e de ideias, além de aproximar o jovem da arte urbana.
Idealizado pelos grafiteiros Luciano Magagnin Falabella, conhecido como Falabella, e Sergio Vieira, conhecido como Biro, o projeto já está em sua 6ª edição. Os envolvidos devem retornar no início do ano letivo, para conversar com os alunos sobre a arte, a conservação do patrimônio público e sustentabilidade.
“O nosso objetivo é que eles parem de pichar e passem a ver a escola de outra forma. Que se apropriem e cuidem da escola” explicou a diretora.