A Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, promoveu nesta quarta-feira, 10/04, a aula inaugural dos cursos gratuitos de técnicas de gastronomia e de panificação e pizza para 50 pessoas no Hotel Santa Mônica, no Cabuçu. Realizada em parceria com o hotel, a ação é voltada às pessoas de baixa renda, visando inserção no mercado de trabalho e ainda como alternativa de geração de renda. As aulas são semanais e duram três meses. A Prefeitura fornece certificado de conclusão.
O papel da capacitação profissional foi destacado pelo secretario de Desenvolvimento e Assistência Social, Alex Viterale. “Os cursos visam a inserção e reinserção de pessoas no mercado de trabalho e também a capacitação, já que muitos buscam formação para conseguirem oportunidade no mercado de trabalho, em razão da grande dificuldade que o país vem enfrentando com o desemprego. A falta de capacitação profissional acaba dificultando para que a pessoa seja empregada”, disse Alex.
A parceria do Santa Mônica com a Prefeitura foi abordada pela gerente operacional do hotel, Lane Gomes dos Santos. “A parceria para estes cursos existe desde 2011 e cada vez que abre inscrições, vemos a alegria das pessoas. A população aqui do entorno é muito carente e os cursos são oportunidades para que elas trabalhem fazendo comida e vendendo no bairro,” afirmou Lane.
Já a diretora de Segurança Alimentar e Inclusão Social da Pasta, Edjane Ângelo Lourenço da Silva, ressaltou a importância de os alunos aproveitarem os ensinamentos nas aulas. “As aulas são ótimas. Aproveitem para extrair o máximo de informações dos formadores que ministrarão os cursos. Esta é uma esperança de mudança de vida para todos”, disse a gestora.
Morador do Parque Continental II, Antonio Carlos Santana, se matriculou no curso de panificação. Desde que a empresa em que trabalhava como pedreiro quebrou, ele está desempregado. “Estava trabalhando por conta, mas está muito parado e não estou achando serviço em lugar nenhum. Vou dar um jeito e me virar. O curso vai me ajudar a arrumar um emprego como padeiro e, se não aparecer, vou fazer pães e vender. Parado é que não dá para ficar,” contou o munícipe que tem 60 anos.