O corpo encontrado nesta segunda-feira, 2/03, próximo da represa de Nazaré Paulista, ainda não foi identificado oficialmente como sendo o de Mariza Aparecida dos Anjos Ordine, de 34 anos. A informação é da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Apesar da confissão do principal suspeito do crime, Cleber Juventino, noivo da vítima, e do reconhecimento da família, que teria identificado uma tatuagem no corpo, somente após o resultado do laudo do exame de DNA é que haverá liberação para a realização do velório e do sepultamento.
A família de Mariza deve aguardar até 30 dias pela liberação do corpo, que está no Instituto Médico Legal (IML) de Bragança Paulista para os exames periciais.
Mariza estava desaparecida desde o dia 10 de fevereiro, quando foi vista pela última vez na companhia do noivo, em Guarulhos. No dia 1º de março, Cleber foi detido dentro de um ônibus na cidade de Roseira, no Vale do Parnaíba. Ele teria confessado para a polícia que atacou a vítima com uma faca e a agrediu com socos. Após a morte, ele teria colocado o corpo em um saco e levou até um matagal, em Nazaré Paulista.
Cleber deve responder por homicídio triplamente qualificado – feminicídio – e ocultação de cadáver. Segundo a SSP, o caso segue investigado por meio de inquérito policial instaurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).