Cidades

Penitenciárias de Guarulhos redobram atenção após rebeliões no Estado

Na última segunda-feira, 16/03, presos de quatro penitenciárias se rebelaram

Na última segunda-feira, 16/03, presos de quatro penitenciárias se rebelaram após receber a informações do cancelamento do benefícios das saídas temporárias. Apesar de áudios, compartilhados por aplicativos de mensagem, que relataram possíveis rebeliões em presídios de Guarulhos, a informação não foi confirmada pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Mesmo com as atividades normais, os servidores das unidades do município, por cautela, foram orientados a redobrar a atenção.

Em Guarulhos, as duas penitenciárias José Parada Neto e Adriano Marrey avisaram os reeducandos sobre a suspensão da saída temporária. As saídas estavam previstas para acontecer nesta terça-feira, 17, até o dia 23 de março. Segundo a SAP, o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, teriam elevado potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados.

Prevenção

A administração dos presídios afixou cartazes com informações sobre a doença e orientações sobre a prevenção, bem como orientação direta aos servidores, visitantes e funcionários. 

“A Pasta integra o Centro de Operações de Emergência (COE) de SP específico para coronavírus, criado pelo Governo Estadual com o objetivo de assessorar a Secretaria de Saúde na organização e normatização de ações de prevenção, vigilância e controle referentes à infecção humana pelo novo coronavírus (2019-nCOV)” informou a SAP.

Caso seja confirmado um caso suspeito, o preso deverá ser isolado e será contatada a Vigilância Epidemiológica local. As visitas ao preso serão suspensas e os servidores que estarão em contato com o paciente, sejam da área de segurança ou saúde, deverão usar mecanismos de proteção padrão como máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis. Se for confirmado, além de continuar seguindo os procedimentos descritos acima, o preso será mantido em isolamento na enfermaria durante todo o período de tratamento. A equipe de saúde deverá monitorar a situação para verificar se há possibilidade de novos casos. 

Em unidades com inclusão automática de estrangeiros o procedimento é entrar em contato com a Polícia Federal, para verificar se as providências preventivas foram tomadas, e observar se o preso apresenta qualquer sintoma por 14 dias.

Outra medida tomada foi a antecipação da vacina contra a gripe nas unidades, em parceria com a Divisão de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde.

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