Política

Água e esgoto terão R$680,1 milhões de receita em 2015

Financiamento do PAC e PPPs ajudarão a tocar obras importantes para captação de água e tratamento de esgoto
      O diretor superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Afrânio de Paula Sobrinho, apresentou na tarde desta segunda-feira (2), no plenário da Câmara de Guarulhos, a previsão orçamentária do órgão realtiva à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2015. Em Audiência Pública presidida pelo vereador Laércio Sandes (PMN), o representante do Saae contou que a autarquia municipal terá cerca de R$ 680,1 milhões de receita para aplicar no próximo ano, vindos de tarifa de água (R$202,1 milhões), tarifas de esgoto (R$145 milhões), dívidas e execuções (R$155,6 milhões), Programa Reágua, da Agência Nacional de Água (R$13,1 milhões), e de financiamentos da Caixa Econômica Federal (R$165,3 milhões).
 
Com relação às despesas, o montante será dividido entre Sabesp (R$110,9 milhões), pessoal e encargos (R$ 53,5 milhões), despesas diversas de custeio, como material de consumo, tapavalas (R$ 141,6 milhões), contraprestação das PPPs (R$31 milhões), investimentos (R$217,7 milhões), amortização da dívida (R$0,5 milhão), repasses financeiros (R$82,9milhões) e reserva de contingência (2,6 milhões).
 
De acordo com Afrânio de Paula Sobrinho, há uma série de obras, com financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento via Caixa Econômica Federal (PAC/CEF), em andamento ou em fase de licitação, muito importantes para o tratamento de esgotos da Cidade. São os casos de estações de tratamento em suas variadas fases de execução, como Bonsucesso, Várzea do Palácio e Cabuçu/Fortaleza, obras complementares de esgotamento e ampliação do sistema adutor. “Projetos como esses nos ajudarão a ter, até 2017, 80% do esgoto tratado em Guarulhos e a diminuir o desperdício de água no Município, atualmente em torno de 37%”, explicou Afrânio Sobrinho.
 
Em relação à dependência de Guarulhos do Sistema Cantareira, o superintendente do Saae lembrou que a Sabesp detém o monopólio da captação e distribuição de água na região metropolitana de São Paulo e 62% do consumo de Guarulhos depende deste sistema, hoje sofrendo com a escassez de chuvas, mas que alternativas estão sendo buscadas. “A produção de água requer alto investimento e um planejamento muito bem feito e nossa intenção sempre foi avançar nesta área, garanto que estamos nos esforçando ao máximo para não dependermos somente da Sabesp”, comentou Afrânio.
 

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