A gratidão é a mãe de todas as virtudes.
Conta-se a inspiradora história na qual alunos do ensino fundamental receberam trabalho escolar muito interessante: cada um recebeu vaso com sementes de flores plantadas na terra. A tarefa seria dirigir à planta durante 30 dias palavras feias e nada motivadoras.
No dia da entrega do resultado, todos os vasos continuavam do jeito que foram entregues um mês antes. À exceção de um, que ostentava linda e exuberante flor. Indagada pela professora sobre a razão desse inusitado fato, a aluna respondeu: “Eu senti pena da sementinha, e não consegui ofendê-la”.
Sim, as boas palavras têm efeito absolutamente positivo sobre a nossa vida cotidiana. Com o advento da internet, e da criação de um idioma específico para as conversas diárias na rede mundial de computadores, alguns vocábulos foram transformados em abreviaturas ou simplesmente deletados.
Eu relembro algumas palavras muito utilizadas em tempos idos, e que eu faria gosto que retomassem o seu lugar nos diálogos familiares, sociais e profissionais: ‘Bom dia’, ‘boa tarde’ e ‘boa noite’ – são expressões que indicam que a pessoa chegou a local onde já existia pelo menos uma pessoa presente; indicam o desejo sincero de que o interlocutor tenha horas futuras construtivas.
‘Com licença’ e ‘Por gentileza’ – Também são expressões muito úteis quando se deseja ser atencioso para com os filhos de Deus com os quais nos relacionamos, ainda que seja uma só vez. As portas abrir-se-ão, infalivelmente.
Outro par de palavras, que estranhamente tornou-se raro ouvir ou ler é ‘Muito obrigado!’. Significa que o emissor está agradecido por ter recebido alguma forma de serviço ou de interação interpessoal. A simplificação ‘obrigado’ também tem o mesmo valor. Ah! Mulheres dizem ‘muito obrigada’ ou ‘obrigada’. A gratidão é a mãe de todas as demais virtudes.
As boas palavras são excelentes construtoras de boas amizades, bons relacionamentos e bom destino. Segundo o evangelista Mateus, capítulo 12, versículo 34, “… pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca”. Palavras da Salvação!
José Augusto Pinheiro, 51, é jornalista.