A arte de Fernanda em A Vida Invisível

Em entrevista ao <b>Estadão</b>, já cumprindo quarentena em Berlim – foi na estreia de Aeroporto Central no streaming -, Karim Aïnouz disse que estava começando a cair a ficha e ele já conseguia falar com um pouco de distanciamento sobre o fenômeno A Vida Invisível. O filme venceu a mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes, em maio do ano passado, e foi indicado pelo Brasil para concorrer a uma vaga no Oscar.

Não chegou lá e, mesmo que tivesse sido indicado, não teria levado, porque foi o ano de Parasita, de Bong Joon-ho. Além da exaustiva campanha em Hollywood, Aïnouz enfrentou outra maratona no Brasil, onde A Vida Invisível virou o centro das comemorações dos 90 anos de Fernanda Montenegro. O filme é a atração do Canal Brasil neste domingo, 24, às 23h10.

Baseia-se no livro de Martha Batalha, A Vida Invisível de Eurídice Gusmão. Duas irmãs, separadas pelo pai depois que uma delas engravida, passam a vida tentando se reencontrar. As cartas não chegam à destinatária. Só bem mais tarde, já idosa – Fernanda -, a sobrevivente tem notícias da irmã. Viveram na mesma cidade. As atrizes Júlia Stockler e Carol Duarte são ótimas nos papéis. E Fernanda é Fernanda. Faltam adjetivos para exaltar seu imenso talento.

As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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