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A contribuição de Francesco Rosi para o cinema

Roberto Saviano, que escreveu um livro contundente sobre a Máfia – Gomorra -, disse que ninguém falou sobre o poder, na Itália, como Francesco Rosi. Inativo desde 1997, quando estreou seu último filme – La Tregua -, o grande diretor morreu sábado, 10, em Roma. Tinha 92 anos.

Rosi Filmou roteiros originais e desenvolveu um tipo de filme dossiê que chamava de cinema documentado, não documentário. Adaptou grandes escritores – Gabriel García Márquez, Leonardo Siscia, Primo Levi. Ganhou o Leão de Ouro por Le Mani sulla Città em 1963 e a Palma de Ouro em 1972, por O Caso Mattei (ex-aequo com A Classe Operária Vai ao Paraíso, de Elio Petri). Nos anos 2000, ganhou prêmios de carreira em Berlim e Veneza.

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