Se já estava difícil achar a estrela e o nome do partido nas campanhas do PT, tanto do candidato a prefeito Elói Pietá como dos postulantes a uma vaga na Câmara Municipal, com o impeachment de Dilma Rousseff (PT), as marcas históricas da legenda tendem a desaparecer de vez. Vereadores que batiam no peito para enaltecer o PT, como o líder do Governo Samuel Vasconcelos, por exemplo, não usam qualquer referência à sigla. Se pudesse, alguns trocariam até o número, já que o 13 remete diretamente ao PT.
Na saúde e na doença
Como toda regra tem exceção, destaque-se que a postura da vereadora Genilda Bernardes (PT), que é uma das poucas que honram o nome do PT na “saúde e na doença”. Ela não negou o partido nem a estrela em seu material de campanha, utilizando a cor vermelha, a estrela e a sigla com destaque. Espera-se que siga assim até 2 de outubro.
Só para os outros
Na eleição do “nada pode”, alguns candidatos a vereador e a prefeito se acham mais espertos que os demais e seguem tentando enganar a Justiça Eleitoral. A Paulo Faccini voltou a viver os piores momentos da campanha de 2012, quando o ex-vereador Alan Neto “plantava” bandeiras ao longo das calçadas. A cena vem se repetindo desde terça-feira. Será que esses candidatos que desrespeitam as normas acreditam que as leis são feitas apenas para os outros?
Prestação de contas
A Justiça Eleitoral deixa claro que as campanhas devem informar em 72 horas dados sobre a prestação de contas. No entanto, há ainda candidatos que já colocaram as propagandas nas ruas, mas que não fizeram qualquer menção sobre os gastos realizados até aqui. Resta saber se o Tribunal Regional Eleitoral vai acatar registros realizados fora do prazo, já que – segundo consta – antes de fazer qualquer divulgação é necessário antes justificar a fonte dos recursos e mostrar quem são seus fornecedores.
Ah bom, entendi!!!!
Sobre a insatisfação de candidatos a vereador que apoiam Jorge Wilson (PRB) conforme já registrado nesta coluna, o presidente do PTC, José Miguel, afirmou que o prefeiturável está cumprindo o que foi acordado com os presidentes dos sete partidos coligados. Questionado sobre o motivo de ter candidato a vereador dizendo que não está recebendo o combinado, soltou: “aí ele tem que ver com o presidente do partido… sabe como é, né?…”