Cidades

A hora dos partidos ou das pessoas?

Muito se fala em política a todo momento. Desde o momento em que a gente acorda até a hora de dormir, os comentários estão por todos os lados. Nas redes sociais, nas conversas na padaria, no ambiente de trabalho. Gostando ou não, todo mundo só pensa naquilo. É a presidente que não se emenda, o governador que não traz água, o prefeito que não paga, o vereador que suja a rua etc etc. 
 
Invariavelmente, como uma verdadeira briga de torcidas, entram em cena os defensores dos partidos A e B. É um tal de “esse partido só rouba”, “esse outro só quer se beneficiar do poder”, “esse só vive em busca de cargos”. E parece que todo mundo sabe tudo ou não sabe nada. Já tem gente garantindo que o PT será expurgado nas urnas no ano que vem. Outros acreditam que não. Que será a oportunidade do partido se purificar. Já há também quem garanta que o PSDB perdeu seu momento e não ganha mais nada. 
 
Quem tem razão? Na verdade, ninguém sabe. Infelizmente, está provado na prática que os partidos nem de longe são a solução para os problemas do país. Laranjas podres têm em todo lugar. E para estragar a caixa inteira é a coisa mais fácil. Por isso, qualquer movimento político neste momento em que se aproxima o prazo final para as filiações, com vistas às eleições do ano que vem, deve ser realizado com muito cuidado. Mesmo porque boa parte da população demonstra que não quer saber dos partidos, mas das pessoas. 
 
E é neste sentido que levanto esta reflexão. O povo está cansado de políticos e partidos. As pessoas ainda botam fé nas pessoas. Tanto é assim que a capital pode até eleger para prefeito um apresentador de televisão, sem qualquer experiência política ou administrativa. Só porque ele fala a língua que as pessoas entendem. Será que a população está errada ou são os políticos profissionais que precisam rever seus conceitos? Fica a reflexão.  E um desafio: que essa reflexão seja feita nas urnas. 
 

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