Com a chegada do mês de junho, quando as temperaturas baixam, cresce aquela vontade de ter alguém mais pertinho, a fim de se aquecer um pouco mais. Perto do dia dos namorados, comemorado no último dia 12, aumenta ainda mais aquele sentimento, comum do ser humano, de ter alguém do lado para compartilhar, principalmente, as coisas boas da vida. No entanto, um fato que poucos ficam atentos é que o problema não é estar sozinho. A questão é sentir que está sozinho.
Afinal, há aqueles que estão vivendo um relacionamento de anos, porém não conseguem completar o parceiro ou mesmo se completar. Nestes momentos, invariavelmente, vem aquela insatisfação que se junta a cobrança, na tentativa de mudar a outra pessoa para a forma que se acredita ser a correta.
Para aqueles que estão sós, vale destacar que o mais importante é manter uma autoestima elevada. É importante não confundir isso com ser autosuficiente – o que é bem diferente. A pessoa com autoestima elevada compreende que ela é a força maior para que tudo venha a completá-la. Com certeza, torna-se – de forma quase que natural – um centro de atração, alguém que faz com que os outros gostam de estar próximos. Em oposição, uma pessoa com baixa autoestima acaba por se diminuir ainda mais, principalmente quando entende que os outros é que devem eleva-la. Nestas horas, ocorre justamente o inverso. Ela tende a ficar mais sozinha ainda.
Há um proverbio chinês que frisa: “só se realiza o grande amando o pequeno”. Complementando essa ideia: só se sente amado aquele que primeiramente ama a si próprio, compreendendo o verdadeiro valor do sentir.