Se 30 milhões de brasileiros desde o início da madrugada de ontem comemoram o inédito título de campeões da Copa Libertadores da América, conquistado pelo Corinthians, na vitória de
Tite, dentro de um mercado em que o treinador sempre é sacrificado quando o time vai mal, poderia ter perdido o emprego quando o Corinthians foi eliminado na pré-Libertadores em 2011, ao cair diante do inexpressivo Tolima, ainda com o Fenômeno Ronaldo e o craque Roberto Carlos
Os métodos sempre profissionais de Tite de colocar no time apenas os atletas que, no seu ponto de vista, estavam em melhores condições, independente do nome, do salário que recebem ou da pressão dos patrocinadores, muitas vezes foram criticados pela própria torcida. Quantas vezes não foi chamado de burro? Quantas vezes não teve a cabeça pedida pelas organizadas ou mesmo pela mídia que se acha acima do bem e do mal? Mesmo diante de tudo isso, ele foi se superando e conseguiu que seu time conquistasse o Campeonato Brasileiro no final do ano passado. E agora é o grande responsável pela maior conquista do clube. Tudo pelo profissionalismo. Que poderia ser seguido não só por outros no futebol, mas também em outras esferas como a administração política, por exemplo.