A Associação Brasileira de Críticos de Arte anunciou nesta sesta-feira, 16, os nomes dos vencedores do Prêmio ABCA, concedido anualmente a artistas visuais, curadores, críticos, autores e instituições culturais. A premiação deveria ter sido anunciada em maio, mas foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus. A votação e a apuração dos resultados foi feita de forma virtual pelos cerca de 150 associados e se referem às personalidades e instituições que mais contribuíram para a cultura nacional em 2019, sendo o destaque maior a exposição Tarsila Popular, promovida pelo Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Ainda em virtude da covid-19, o troféu criado pela artista Maria Bonomi será entregue aos premiados em cerimônia ainda sem data definida, prevista para 2021. Entre os premiados estão o escultor e curador Emanoel Araújo, criador e diretor do Museu Afro Brasil (prêmio Clarival do Prado Valladares por sua trajetória).
Iran do Espírito Santo ganhou o prêmio Mário Pedrosa (artista de linguagem contemporânea) e Cauê Alves foi agraciado com o prêmio Maria Eugênia Franco pela curadoria da exposição Burle Marx: Arte, Paisagem e Botânica, apresentada no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia).
O crítico José Roberto Teixeira Leite ganhou o prêmio Gonzaga Duque (crítico associado pela atuação durante o ano) e a crítica Annateresa Fabris recebeu o prêmio Mário de Andrade por sua trajetória.
O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), de Recife, ganhou o prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade por sua programação.
A revista Arte! Brasileiros foi escolhida como veículo de difusão das artes visuais na mídia (prêmio Antônio Bento).
Luiz Ernesto Meyer Pereira foi votado como personalidade atuante no meio artístico (Prêmio Ciccillo Matarazzo). O prêmio Sérgio Milliet, concedido ao autor da melhor pesquisa publicada, não foi outorgado.