A Associação Brasileira de Concessionária de Rodovias (ABCR) considerou o leilão da Ponte Rio-Niterói um sucesso e “importante marco no Programa de Concessão de Rodovias”.
A Ponte Rio-Niterói foi concedida para a iniciativa privada há 20 anos e é o primeiro trecho a passar por um segundo leilão. “(O leilão) confirma a validade do modelo definido pela Lei de Concessões 8.987/95, que também completa 20 anos”, disse a entidade, por meio de nota.
A ABCR considerou que o processo foi conduzido de forma transparente, com audiências públicas e reunião participativa, e destacou que o leilão recebeu “propostas competitivas”, com a presença de “importantes empresas do setor”.
Seis grupos disputaram a nova concessão da Ponte: a CCR, em consórcio com sua controlada Companhia de Investimentos em Infraestrutura e Serviços (CIIS); a EcoRodovias; a Triunfo Participações e Investimentos (TPI); a CS Brasil, controlada do grupo JSL para a atuação em negócios de infraestrutura e concessões públicas; a Infra Bertin Participações, empresa do grupo Bertin, em parceria com o italiano Atlantia; e o Consórcio Nova Guanabara, formado pelas empresas A. Madeira Indústria e Comércio Ltda., Coimex Empreendimentos e Participações Ltda., Urbesa Administração e Participações Ltda. e Rio do Frade Empreendimentos Ltda. Conforme a ANTT, todas foram classificadas.
As propostas ofertaram um deságio que variou 18,20% a 36,67% em relação à tarifa máxima fixada no edital de R$ 5,18620 (valores de janeiro de 2014). O resultado final para o usuário, com a proposta vencedora feita pela EcoRodovias, que apresentou o maior desconto, será um pedágio de cerca de R$ 3,70, segundo informou o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues.
A ABCR também destacou a ação da iniciativa privada em desenvolver, operar, ampliar e modernizar infraestruturas de transporte. Conforme a entidade, nos contratos de longo prazo do setor já estão assegurados investimentos de R$ 55 bilhões nas rodovias concedidas, nos próximos cinco anos.