Estadão

Abel diz que Palmeiras cumpriu obrigação diante da Juazeirense e defende Atuesta

Com a vitória apertada sobre a Juazeirense, por 2 a 1, na Arena Barueri, o Palmeiras apenas cumpriu sua obrigação na estreia na Copa do Brasil. Essa é a avaliação do técnico Abel Ferreira. "Cumprimos os serviços mínimos e obrigatórios, que era ganhar o jogo. Foi o que fizemos hoje"", disse o treinador em entrevista coletiva neste sábado.

Com o resultado, o time pode jogar pelo empate no confronto da volta, marcado para 11 de maio, em Londrina (PR) – o time baiano transferiu o mando de campo para o Paraná, pois seu estádio não atinge a capacidade mínima exigida pelo regulamento de 10 mil.

Abel reconheceu as dificuldades para finalizar diante da equipe que disputa a quarta divisão nacional. "Meus jogadores tentaram, criaram. Para além dos dois gols, tivemos quatro oportunidades, 75% de posse de bola. Depois, temos que fazer gols. Faltou qualidade nas execuções no último terço, um pouco mais de aprimoramento", afirmou o português.

Depois da sair perdendo, com um gol aos quatro minutos, o Palmeiras só conseguiu a virada aos 25 do segundo tempo, com um belo chute de Scarpa de fora da área. Abel também comentou a postura defensiva do adversário. "Com o adversário fechado em cima da área, com dez jogadores mais o goleiro, deixando só o centroavante lá na frente… Um jogo difícil. Teríamos e deveríamos ter feito gol primeiro, mas não conseguimos", disse o português.

Questionado sobre a atuação do colombiano Eduard Atuesta, que foi discreto e acabou substituído por Scarpa, o treinador pediu calma. "(Ele tem que fazer). O mesmo que fez o Rony quando eu cheguei, que fez o Luan, o Zé Rafael. É que vocês rotulam muito, não dão tempo aos jogadores, não dão espaço para eles crescerem", disse o treinador. "Estamos falando de um jogador que acabou de chegar, é estrangeiro, tem qualidade. Sim, não está em seu melhor momento e forma, não gosto de esconder, mas não gosto de matar ninguém", pontuou Abel.

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