Estadão

Abimaq: faturamento líquido total do setor sobe 10,6% em maio ante abril

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou em maio um avanço de 10,6% no seu faturamento líquido total em relação a abril, segundo dados desempenho do setor que a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulga nesta quarta-feira, 28.

Na comparação com maio do ano passado, o faturamento do setor encolheu 15,6% e caiu também nos acumulados do ano até maio e em 12 meses à razão de 8,5% e 7,3%, respectivamente.

O consumo aparente do setor, definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno acrescida das importações, cresceu 12,0% em maio comparativamente com abril, segundo a Abimaq.

Na comparação com maio do ano passado, o consumo aparente da indústria de máquinas e equipamentos caiu 10,7%, passando a acumular no ano recuo de 8,4% e queda de 6,8% no período de 12 meses até maio.

<b>Emprego</b>

A indústria brasileira de máquinas e equipamentos encerrou maio com 393.286 funcionários diretos. Esse número, no entanto, mostra uma ligeira queda de 0,1% no quadro de trabalhadores se comparado com abril.

No acumulado do ano até maio, o setor se manteve estável em números de pessoas ocupadas (0,0%). Nos últimos 12 meses encerrados em maio, a indústria de máquinas elevou em 2,6% o seu número de funcionários comparativamente aos 12 meses encerrados em maio do ano passado.

<b>Nuci</b>

A indústria de máquinas e equipamentos brasileira utilizou 0,2% a mais da sua capacidade de produção instalada em maio.

Com isso, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor atingiu 75,0% em 2023. Em relação a maio do ano passado, a capacidade recente da indústria encolheu 3,7%.

<b>Carteira de pedidos</b>

A carteira de pedidos da indústria de máquinas e equipamentos brasileira caiu 2,8% em maio para 10,7 semanas de atividade ante abril.

Na comparação com maio do ano passado, os pedidos em carteira da indústria de máquinas e equipamentos recuaram 6,7%, e abaixo também da carteira média de 2022, que equivalia no período a 11,4 semanas de atividade.

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