A indústria química no Brasil fechará o ano de 2014 com um faturamento líquido estimado em US$ 156,7 bilhões, o que representa um crescimento de 0,3% na comparação com 2013, quando chegou a US$ 156,2 bilhões. Os dados constam em documento da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), apresentado nesta sexta-feira, 5, no evento ENAIQ – Encontro Anual da Indústria Química, que acontece hoje em São Paulo.
Em reais, o faturamento deve fechar o ano em R$ 356,5 bilhões, contra R$ 335,9 bilhões no ano passado, um avanço de 6,1%.
Do total, somente o segmento de produtos químicos de uso industrial corresponderá a US$ 69,7 bilhões, um recuo de 3,9% ante o ano passado. Na sequência aparecem o setores de produtos farmacêuticos, com US$ 28,2 bilhões, uma alta de 4,9%, e de fertilizantes, com US$ US$ 16,4 bilhões, crescimento de 3,8%.
Para o final do ano, a Abiquim e associações do segmento, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), projetam que as exportações de produtos químicos devem alcançar US$ 14,4 bilhões e as importações, US$ 46 bilhões. Desta forma, o déficit da balança comercial do setor deve ficar em US$ 31,6 bilhões, uma queda de 1,25% ante 2013, quando ficou em US$ 32 bilhões.
Uso Industrial
O segmento de produtos químicos de uso industrial, que deve fechar o ano com faturamento líquido de US$ 69,7 bilhões, deve alcançar um déficit de US$ 24,1 bilhões na balança comercial brasileira, resultado de US$ 11,9 bilhões em exportações e US$ 36 bilhões em importações.
De 2014 a 2019, a Abiquim projeta que o segmento de produtos químicos de uso industrial deve realizar US$ 5,8 bilhões em investimentos. Em 2014, os investimentos devem atingir US$ 1,8 bilhão e, em 2015, US$ 1,7 bilhão. Para 2016, a expectativa é de US$ 1,2 bilhão, US$ 600 milhões para 2017, Us$ 300 milhões em 2018 e US$ 200 milhões em 2019.