A solenidade para a escolha do novo “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL), que iria ocupar a Cadeira 22, que pertenceu ao cirurgia plástico Ivo Pitanguy, falecido em 6 de agosto desde ano, começou religiosamente às 16h desta quinta-feira, 24, na sala Petit Trianon. O número de acadêmicos presentes e que votaram por carta não foi divulgado pela ABL, mas o que se sabe é que nem Antônio Cícero e nem Francisco Correa Weffort, que foram até o final da votação (ao todo são quatro escrutínios), tiveram número suficiente para ocupar a vaga de Pitanguy, ficando portanto vaga até uma nova eleição, que será daqui a um mês, com as inscrições abertas a partir de hoje.
Estavam inscritos nove candidatos, mas a disputa ficou restrita entre três deles; Antônio Cícero, Francisco Correa Weffort e o historiador de música brasileira e produtor Ricardo Cravo Albin. No primeiro escrutínio, os três tiveram votos para ir para a segunda votação, mas nenhum deles teve maioria absoluta para ganhar. Na segunda fase, Cravo Albin não conseguiu atingir votos para continuar disputando com os outros dois candidatos, Antônio Cícero e Weffort, que foram para o terceiro escrutínio, mas novamente ambos não atingiram a maioria absoluta de votos e foram para o quarto e último escrutínio.