Estadão

Açúcar e café são destaques na movimentação recorde de janeiro a abril no Porto de Santos

O Porto de Santos registrou no período de janeiro a abril movimentação de cargas 13,5% maior em relação aos quatro primeiros meses do ano passado, ou 57,0 milhões de toneladas, recorde para o período. Em nota, a Autoridade Portuária de Santos (APS) diz que em abril a movimentação também foi a maior para o mês, de 14,7 milhões de toneladas, 7,0% acima de abril de 2024.

Os embarques de açúcar para o exterior são destaque no ano: somam 7,2 milhões de toneladas nos quatro meses, crescimento de 88,3% e de 48,8% no mês. O café em grãos também se sobressaiu, atingindo 818,4 mil toneladas embarcadas no quadrimestre (+60,3%) e 226,8 mil toneladas no mês de abril (+97,0%). O farelo de soja cresceu 21,5% no acumulado do ano (3,1 milhões de toneladas) e 31,5% no mês (1,0 milhão de toneladas).

"Teremos investimentos públicos da ordem de R$ 10 bilhões para fazer frente à expansão do Porto de Santos diante da demanda cada vez mais forte da movimentação de cargas", disse na nota o presidente da APS, Anderson Pomini.

Consideradas todas as cargas, os embarques cresceram 15,8% no primeiro quadrimestre (42,3 milhões de toneladas) e as descargas 7,3% (14,6 milhões de toneladas). No mês de abril os embarques somaram 11,2 milhões de toneladas (+11,1%) e as descargas apresentaram redução de 4,4%, atingindo 3,4 milhões de toneladas.

A movimentação de carga conteinerizada cresceu 14,6% no mês (450.509 TEU – unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), e 19% (1,72 milhão de TEU) no quadrimestre, movimentando 19,1 milhões de toneladas até abril de 2024, 30,8% acima do mesmo período de 2023.

"Os granéis sólidos somaram 28,5 milhões de toneladas no acumulado do ano, um crescimento de 7% em comparação ao mesmo período do ano anterior, caracterizando-se como a maior marca acumulado nesse quadrimestre, tendo como carro-chefe o açúcar e a soja peletizada", disse a APS.

Os granéis líquidos atingiram 6,4 milhões de toneladas, aumento de 9,2% e melhor marca acumulado no período, puxados, principalmente, pela gasolina (+40,3%), óleo combustível (+23,9%) e álcool (+22,4%), frente ao mesmo período do ano passado.

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