virou a faixa que a entidade confeccionou de cabeça para baixo em sinal de protesto.
"Viramos a faixa propositalmente. Foi uma maneira de mostrar nossa indignação pelo fato da Câmara Municipal não ter realizado a audiência pública e debatido com a sociedade qual seria o melhor percentual de reajuste do IPTU. Mas é preciso ressaltar que, a mobilização da entidade e da população, foi imprescindível para que os vereadores aprovassem um reajuste menor, mesmo não sendo o ideal", disse Taiar.
Desde que o executivo municipal enviou o Projeto de Lei 5.587/2012, que propunha um aumento de até 60% do IPTU, a Associação Comercial se colocou contrária à proposta. A entidade enviou aos seus associados e publicou na imprensa local um comunicado informando sua posição, confeccionou 100 mil panfletos contra o projeto e que foram distribuídos em oito regiões da cidade, e acompanhou as últimas sessões da Câmara de Vereadores.
Por duas vezes, o presidente Jorge Taiar utilizou a tribuna da Casa de Leis para sensibilizar os parlamentares. "Poderíamos contar com muito mais gente no protesto que fizemos, mas, infelizmente, devido ao horário das sessões, empresários e trabalhadores não puderam comparecer", falou.
Os vereadores aprovaram uma emenda da base governista que reduziu o limite do reajuste do IPTU de 60% para 30%. Apenas oito vereadores foram contrários à proposta, entre eles o petista Auriel Filho (PT).