A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou nesta segunda-feira, 6, que o trânsito de caminhões nos dois sentidos à Margem Direita do Porto (município de Santos) continuará interrompido por mais 24 horas, “podendo ser a medida reavaliada no decorrer do dia 7 de abril”. “As operações da Margem Esquerda (Município de Guarujá, Ilha do Barnabé e Embraport) ocorrem normalmente, assim como o acesso ferroviário nas duas margens”, diz a Codesp em nota. Segundo o comunicado, o combate ao incêndio vem sendo intensificado, mas condições “adversas climáticas” têm prejudicado o ritmo dos trabalhos.
“O Porto de Santos possui um parque de armazenagem considerável, que permite manter as operações de embarque e descarga em alguns terminais por um período mais longo. Entretanto, alguns terminais poderão apresentar problemas em prazos menores, caso a restrição de acesso se prolongue”, afirma. “A Codesp vem mantendo conversações com terminais e concessionárias ferroviárias, objetivando encontrar alternativas mais rápidas para minimizar os efeitos da interdição do acesso ao porto. Duas das alternativas que estão sendo consideradas é o transporte de contêineres em composições ferroviárias e o transbordo de cargas a granel de caminhões para vagões no pátio de Sumaré.”
Santos Brasil
A Santos Brasil informou que as operações em seu terminal de contêineres no Porto de Santos segue em ritmo normal, apesar do incêndio no terminal da Ultracargo, que afetou o tráfego de caminhões na região. “Nossas operações estão normalizadas em todas as unidades em Guarujá e Santos”, informou a empresa ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
O terminal da empresa fica na margem esquerda do porto, que não teve seu acesso restrito a caminhões. Os veículos pesados que se dirigiam à margem direita, por sua vez, não puderam acessar os terminais localizados nesta área.
O fogo, que desde a manhã da última quinta-feira está consumindo tanques da Ultracargo, seguia ativo até a tarde desta segunda-feira, mas autoridades locais esperavam que o incêndio pudesse ser debelado ainda hoje.