Cidades

Aché Laboratórios apresenta documentário sobre o Mal de Alzheimer na periferia

O Aché Laboratórios, empresa farmacêutica com sede em Guarulhos, a produtora Malabar Filmes e a Secretaria da Cultura do Estado apresentam o longa-metragem “Alzheimer na Periferia”, projeto que nasceu com o propósito de desmistificar a evolução e o tratamento da doença de Alzheimer, principalmente em famílias que vivem em condição de vulnerabilidade social.
 
O documentário destaca a realidade de cinco núcleos familiares que residem em bairros carentes, localizados nas extremidades da cidade de São Paulo. Ao longo dos 100 minutos, histórias de vidas totalmente diferentes se fundem a um turbilhão de emoções que envolve pessoas que não perdem a esperança e lutam para promover qualidade de vida aos portadores dessa grave doença neurodegenerativa crônica.
 
O retrato cru, sem filtros ou molduras, de cada capítulo do filme, destaca o dia a dia de cuidadores que se isolam da sociedade e abrem mão da própria vida para garantir o mínimo de conforto e segurança para as pessoas que amam e que tiveram suas lembranças quase que completamente apagadas. Tarefas simples como ir ao banheiro, tomar banho, escovar os dentes ou até mesmo guardar roupas, tornam-se verdadeiros desafios para quem possui Alzheimer.
 
"O primeiro sinal do Alzheimer é a dificuldade em recordar eventos recentes, sendo muitas vezes confundido com sintomas normais de envelhecimento e estresse. É preciso ficar atento, pois com o tempo, o portador da doença perde o controle dos movimentos, da fala e não consegue mais acessar suas memórias. Esquece-se de seus amigos, familiares, moradia e até mesmo de sua própria identidade. Apesar de existir tratamentos que prolongam e garantem mais qualidade de vida aos pacientes, ainda não há cura para a doença", explica Eduardo Motti, diretor do Núcleo Médico do Aché.
 
"Mais de 1 milhão de pessoas têm Doença de Alzheimer somente no Brasil. São mais de 46 milhões de casos no mundo. Com o aumento da expectativa de vida, este número dobrará a cada 20 anos. Muitos destes pacientes ainda não tiveram a doença detectada, o que contribui para a progressão de forma acelerada. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores as chances de tratar os sintomas corretamente, retardando a evolução da doença. A conscientização é de extrema importância", complementa Andreia Frias, gerente de Marketing da Franquia SNC (Sistema Nervoso Central) do Aché Laboratórios.
 
Durante o filme, que mescla tons de drama e romance, os cuidadores têm a oportunidade de resgatar algumas das suas memórias e compartilhar com os espectadores suas alegrias, tristezas, mágoas e angústias. "Ao longo das gravações percebemos que empatia é o elo que une as histórias entre si e com o próprio espectador. A construção de um enredo tão orgânico, que fluiu perfeitamente ao conectar rotinas de moradores de regiões distantes de São Paulo, tem em comum o fato de o abandono não ser opção para nenhum personagem. Ao contrário, todos se empenham ao máximo, enfrentam as adversidades impostas pela doença e superam ressentimentos do passado com o intuito de oferecer aquilo que têm de melhor: tempo e acolhimento. É impossível não se ident ificar com uma das famílias e não se envolver com personagens tão cativantes", finaliza Francisco Marin, diretor da Malabar Filmes.
 
A pré-estreia de “Alzheimer na Periferia” acontecerá no Espaço Itaú de Cinema (Shopping Frei Caneca. Rua Frei Caneca, 569 – Consolação), dia 4 de setembro, às 20h.
 

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