No dia 2 de março de 1996 – portanto há 25 anos – um inesperado e trágico acidente pôs fim à banda Mamonas Assassinas. Os meninos de Guarulhos, que tiveram uma ascensão tão meteórica quanto seu curto período de sucesso, ainda hoje são lembrados com carinho por fãs em todo o país.
Músicas como Robocop Gay, Vira-Vira e, obviamente, o clássico Pelados em Santos, são aclamadas duas décadas e meia depois por pessoas que, muitas vezes, sequer tinham idade para acompanhar o sucesso na época. De geração em geração, as letras dos cinco jovens continuam cantadas por novos fãs.
A Brasília amarela, símbolo maior da banda, ainda aparece com alguma frequência em eventos de Guarulhos. Dificilmente um guarulhense que viveu aquele tempo não conhece alguma história do carro ou não conte um “causo” engraçado que envolve Dinho e seus amigos.
O acidente
Após um show em Brasília, Dinho, Júlio, Samuel, Bento e Sergio embarcaram em um voo rumo ao aeroporto de Guarulhos. Entretanto, na Serra da Cantareira, o sinal da aeronave foi perdido. As autoridades concluíram que o acidente aconteceu por falha humana e condições climáticas ruins, entre outros fatores.
O sucesso repentino e a aparição em quase todos os programas de televisão de grande audiência e repercussão tornaram os integrantes do Mamonas conhecidos em todo o Brasil. Portanto, a comoção na ocasião foi nacional. Contudo, para quem é de uma geração posterior àquela que viveu e curtiu os jovens de figurinos exóticos e letras extravagantes, o documentário “Mamonas Para Sempre” retrata a rotina da banda e o envolvimento com os amigos, sobretudo os de Guarulhos, tendo em vista que Dinho e os demais integrantes jamais deixaram de expor o orgulho da cidade em que cresceram.
