Cidades

Acordão

Acordo entre vereadores da situação e oposição determinou que uma comissão conjunta irá se reunir com a administração municipal, a fim de buscar uma solução junto à Justiça, em relação à situação do ex-comissionados, que não receberam o que julgam ter direito em rescisões após serem desligados da Prefeitura em 1 de janeiro. 
 
Reviravolta 
O acordo na Câmara Municipal foi costurado pelo vereador tucano Lauri, já que até alguns dias atrás, os ex-comissionados conversavam apenas com os parlamentares do PT. Aliás, foi um deles, Edmilson Souza, que reconheceu o empenho do colega da situação no sentido de buscar uma saída para o impasse. Na sessão desta quinta-feira, até mesmo o líder do governo, Eduardo Carneiro (PSB), manifestou-se com um discurso mais amigável, deixando claro que – se houver algum parecer que dê embasamento jurídico – acredita que a Prefeitura encontrará uma forma de resolver o problema. 
 
Rasgando seda
Eduardo Barreto, vereador do PCdoB, não economizou elogios ao líder do Governo, Eduardo Carneiro, por finalmente receber a comissão dos ex-comissionados e abrir novamente um diálogo com a administração. “Temos a cultura de criticar e não de agradecer e de parabenizar quando merece. Mas eu venho a público enaltecer o papel do senhor Eduardo Carneiro por essa postura que permitiu a esta Casa ter aberto as portas para ouvir as demandas populares”. 
 
O homem do escorpião
Ao levar um escorpião, dentro de uma sacola da badalada Kopenhagen, para a tribuna da Câmara Municipal, o vereador João Dárcio (PTN) pautou boa parte da sessão desta quinta-feira. Ele disse que o “animal peçonhento” foi encontrado em um terreno no Parque Renato Maia, região considerada nobre de Guarulhos. Diversos colegas usaram a bola levantada pelo parlamentar agora governista para surfar no mesmo tema. “Se no Renato Maia está assim, imagina no Cocaia, onde eu moro”, disparou o oposicionista Edmilson Souza. Barreto, mais uma vez saiu em defesa do Governo. Disse que o caso é grave. Mas lembrou que os escorpiões não nasceram ontem. São um problema de longo prazo que vem de administrações passadas, sempre sem solução. 
 

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