A presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin assinaram, na última quinta-feira, o termo de cooperação para viabilizar a construção de 100 mil moradias populares em São Paulo, por meio da Agência Casa Paulista do Governo do Estado e do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. A parceria atenderá prioritariamente a região metropolitana do estado, mas ainda não há uma previsão de quantas unidades serão construídas em Guarulhos.
As famílias contempladas, com renda mensal de até R$ 1,6 mil, pagarão pelo imóvel 120 prestações mensais, limitadas a 10% do rendimento. O valor mínimo da prestação será de R$ 50 e máximo de R$ 160.
Na obra serão investidos R$ 8,04 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão do Governo do Estado e R$ 6,145 bilhões do Governo Federal. A estimativa é gerar 340 mil empregos, entre diretos e indiretos.
De acordo com a parceria, das 100 mil unidades que serão construídas até 2015, 83 mil serão financiadas com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial); outras 10 mil serão edificadas em parcerias com entidades e associações; 4 mil em áreas rurais e as demais ainda serão estudadas a melhor maneira de viabilizá-las.
Até novembro o programa Minha Casa, Minha Vida já tinha entregado 12.973 unidades habitacionais em Guarulhos, representando investimentos da ordem de R$ 952 milhões. Desse total, 3.378 unidades (cerca de R$ 195 milhões) são de interesse social, ou seja, destinadas a famílias que tenham renda de zero a três salários mínimos.
As moradias estão distribuídas nos conjuntos habitacionais Água Chata (200), Parque Estela (218), Esplanada (500), Pimentas I (580), Pimentas II (420) e Lavras (1.460). A previsão é que alguns desses empreendimentos sejam entregues nos próximos meses. É o caso do conjunto habitacional Água Chata, que deverá ser entregue ainda este ano, além de apartamentos do Pimentas I e II e do Esplanada que deverão ser finalizados até março de 2012.