Adaptar o Itaquerão para os jogos de futebol da Olimpíada de 2016 custará R$ 13 milhões. O valor, agora oficial, foi revelado na manhã desta terça-feira pelo secretário de Esportes de São Paulo, Celso Jatene, após reunião na sede da Federação Paulista de Futebol. O orçamento se refere à montagem das estruturas provisórias necessárias para o estádio receber partidas do torneio.
A partir de agora serão procurados parceiros para bancar a reforma. O Corinthians se recusa a pagar pelas estruturas provisórias, como fez na Copa do Mundo de 2014. A Prefeitura também alega que não será responsável pelos pagamentos.
A tendência é que um parceiro privado, um patrocinador, arque com os custos. Mas é possível que os custos sejam divididos pelo Comitê Rio-2016, o governo do Estado e o Ministério do Esporte. Outra opção é buscar empresas dispostas a patrocinar as obras.
Enquanto o impasse sobre o uso do Itaquerão na Olimpíada não é resolvido, a venda de ingressos para as dez partidas previstos para a arena continua suspensa. Os jogos seriam disputados em sete datas: três rodadas duplas e quatro simples. A cidade, no entanto, pretende sediar mais uma partida, a final do torneio feminino.
Caso o impasse sobre as estruturas provisórias do Itaquerão se prolongue e atrapalhe a venda de ingressos, o Comitê Rio-2016 pode tirar São Paulo dos Jogos. Outras seis sedes já estão definidas: Maracanã, Engenhão, Fonte Nova, Arena da Amazônia e Mineirão.
OUTRO IMPASSE – Janete disse que há, por ora, um outro impasse. Quem arcará com os custos de hospedagem dos atletas. O secretário afirmou que a prefeitura não irá arcar com esse custo.