Em meio ao assombro mundial, ante tamanha violência dos radicais que intentaram domingo, 8, ato golpista sem precedentes desde a redemocratização do País, o advogado bolsonarista Carlos Klomfahs defende a tese de que a desobediência civil é típica das democracias .
Ele pediu para entrar como amicus curiae na ação que proibiu o bloqueio de vias em todo País e determinou a prisão em flagrante de radicais que obstruam vias ou invadam prédios públicos. O mecanismo permite que terceiros interessados acompanhem o processo e apresentem informações que possam subsidiar a decisão dos ministros.
Em representação protocolada no Supremo Trbunal Federal – a própria Corte alvo do vandalismo -, Klomfahs pede liberdade coletiva a mais de mil bolsonaristas aprisionados ainda na Praça dos Três Poderes e no acampamento montado em frente ao QG do Exército, em Brasília.
Ele afirma que não se refere aos envolvidos em atos de vandalismo , mas aos manifestantes que pacificamente pedem o cumprimento da Constituição pelos Três Poderes .
O advogado argumenta que os detidos são presos políticos . A Polícia Federal (PF) já liberou 599 pessoas por questões humanitárias : são idosos, pessoas com problemas de saúde e mães com crianças.
Klomfahs afirma ainda que o STF trata discrepância, incongruência e parcialidade as manifestações da direita e da esquerda .
Partiu do ministro Alexandre de Moraes a ordem para proibir os protestos extremistas. A decisão foi confirmada pelos demais ministros em julgamento extraordinário no plenário.