Com o pedido de vista do deputado Sérgio Brito (PSD-BA) e a concessão da vista conjunta, o relatório preliminar de Fausto Pinato (PRB-SP) pela admissibilidade do processo disciplinar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), só vai à votação na próxima terça-feira, 1º, no Conselho de Ética.
Na saída do plenário, o advogado de Cunha, Marcelo Nobre, que houve vitória da defesa porque foi aberta a oportunidade de ele trazer alguns de seus argumentos na próxima semana. “Semana que vem estarei preparado para continuar a defesa do meu cliente”, afirmou. O advogado rechaçou a possibilidade de Cunha ir pessoalmente ao Conselho de Ética se defender.
O defensor disse que as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o peemedebista carecem de provas e que o “devido processo legal” ocorrerá no Supremo Tribunal Federal (STF), caso a denúncia da PGR seja acolhida.
Nobre acredita que é possível derrubar todos os argumentos do relator e criticou posicionamento no parecer prévio. “Um magistrado é isento e normalmente a gente vê isenção naqueles que julgam”, observou.