Política

Aécio Neves defende mudanças no governo e aproximação com a população

Mineiro de Belo Horizonte, o candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves, tem 54 anos.
Neto do ex-presidente eleito Tancredo Neves, ele se formou em economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, aos 24 anos e hoje é pai de três filhos. O primeiro contato com a política ocorreu em 1981, quando aceitou o convite do avô para trabalhar na campanha para o governo de Minas Gerais e, depois, pela Presidência da República.
 
O senador participou do movimento das Diretas, no período do regime militar e, em 1986, iniciou sua trajetória no Congresso Nacional, ocupando por quatro mandatos seguidos uma cadeira na Câmara. Filiou-se ao PSDB em 1989. Durante o período de formulação da Constituição Federal, Aécio apresentou emendas ao texto como a que instituiu o direito ao voto para os jovens entre 16 e 18 anos.
 
Em 2002, Aécio foi eleito o primeiro governador de Minas Gerais escolhido em primeiro turno, com cerca de 60% dos votos válidos e instituiu o “choque de gestão” para zerar o déficit do governo estadual, extinguindo cargos e cortando salários. Foi reeleito com mais de 75% dos votos válidos. Em 2010, o tucano voltou para o Congresso como o senador mais votado, com mais de 7,5 milhões de votos.
 
Ao lado do também senador Aloysio Nunes (SP) – candidato à vice-presidente na chapa -, Aécio promete mudanças “radicais” na condução do governo e uma maior aproximação com a população brasileira. Entre as diretrizes anunciadas, lideram, como prioridades, maior clareza nas regras e no controle de gastos em investimentos de infraestrutura, reformas dos serviços públicos, da segurança e as reformas política e tributária e a defesa da independência dos poderes.
 
A lista de objetivos também prevê melhorias de serviços em áreas como saúde e educação, com o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Ele promete ainda manter programas implantados pelo atual governo, como o Bolsa Família.
 
A candidatura de Aécio à Presidência da República foi aprovada há quase um mês e a escolha de Nunes para compor a chapa foi anunciada há pouco mais de uma semana. A chapa conseguiu reunir, numa coligação intitulada Muda Brasil, o apoio de pelo menos oito partidos, entre eles o Democratas, Solidariedade, PTB e PTdoB.

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