Cidades

AEMG quer que atual administração reponha perdas do governo Almeida

Em um comunicado divulgados via grupos de WhatsApp, Associação dos Educadores Municipais de Guarulhos (AEMG) defende que a atual administração municipal reponha 2,17% de perdas salariais, referente ao ano de 2015, quando o então prefeito Sebastião Almeida (na época no PT) concedeu  6% de reajuste quando a inflação foi de 8,17%, segundo o IPCA. Eles também exigem os 4,08% da inflação acumulada nos últimos 12 meses, o que daria 6,25% neste momento.  
 
A entidade aponta que no ano passado, no governo Almeida, não houve reajuste no Vale Refeição, o que foi aceito pelos servidores, mesmo com a inflação acumulada em 9,27%. Desta forma, somados os dois anos, segundo a AEMG, a perda já é de 13,53%. Desta forma, a associação aponta que a proposta apresentada pela Prefeitura (2% para os salários, 2% para o Vale Refeição e mais R$ 100,00 de vale-cesta básica) não cobre as perdas inflacionárias.
 
Sobre a proposta do vale de R$ 100,00 a título de cesta-básica, a AEMG entende que não é preciso criar outro benefício, que gerará mais custo de administração para o Município. “Basta dar reajuste de R$ 100,00 no Vale Refeição, benefício que já existe e que não depende de nova licitação e contratos”, aponta o comunicado. 
 
Caso não haja alguma evolução na oferta da Prefeitura, a AEMG defende que seus associados adiram à greve proposta pelo Stap (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública), que tem início marcado para a próxima quinta-feira. 
 
Ao defender a reposição das perdas salariais acumuladas no governo Almeida, a AEMG não considera o que o funcionalismo perdeu nos primeiros anos da gestão do tambem petista Eloi Pietá. Nos anos de 2003, 2004 e 2005, o ex-prefeito concedeu apenas 1% de reajuste, quando o IPCA apontou 9,3%, 7,4% e 5,6%, respectivamente.   
 
Em vídeo publicado pela Prefeitura, o secretário de Gestão, Nilson Gonçalves, afirma que a adminsitração entende que os servidores mereciam um reajuste maior, porém a Prefeitura precisa ter responsabilidade para oferecer um índice que possa pagar até o final deste exercício de 2017, já que há R$ 7,5 bilhões em dívidas deixadas pela administração anterior, além da necessidade pagamentos de férias e pecúnias que estavam em atraso, que chegarão – até o final do ano – próximo a R$ 100 milhões. 
 
 

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