Usuários do transporte aéreo classificaram o Aeroporto de Guarulhos como o que pratica o pior atendimento entre os equipamentos disponíveis no País, de acordo com o útimo relatório realizado pela Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias) e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) no 3º trimestre do ano passado. Segurança, limpeza e conforto são os principais aspectos de insatisfação destacados.
A pesquisa trimestral promovida pela Conaero é composta de 46 indicadores distribuídos entre as categorias de responsabilidade do aeroporto, aeroporto comercial, companhia aérea, órgãos públicos e outras opções de transporte no local. Entre eles estão a disponibilidade de acessórios, prestação de serviço de segurança, comunicação com o passageiro, conforto e aparência.
Dos indicadores propostos para avaliar a satisfação do usuário, o Aeroporto de Guarulhos esteve sempre entre os piores avaliados, apenas em itens como instalação e custo de estacionamentos e disponibilidade de táxi, serviço oferecido com exclusividade pela Guarucoop, tiveram aceitação razoável de seus frequentadores.
No entanto, a Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias entende que a realização de grandes eventos no País como a Copa do Mundo, Copa das Confederações, Jornada Mundial da Juventude e as Olimpíadas de 2016 se faz necessário criar alternativas para melhoria no atendimento e qualidade dos serviços aeroportuários, além de atender às necessidades e anseios dos passageiros.
Entre os problemas apresentados estão relacionados aos processos de segurança utilizados, atendimento de funcionários da GRU Airport e das companhias aéreas, dificuldade de locomoção entre os terminais de embarque e desembarque, comunicação, limpeza, conforto térmico e acústico, integridade das bagagens, prestação de serviço das lanchonetes e o tempo de espera e eficiência no check-in.
Diante deste cenário, a Anac informou que a GRU Airport pode ser autuada pelo não cumprimento completo do contrato de concessão que dispõe de vários mecanismos e obrigações em relação à obras e aos serviços prestados aos usuários. Essa autuação pode decorrer da fiscalização da execução dos contratos, da fiscalização periódica nos aeroportos e também motivada por denúncias.