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Aeroporto Internacional do Rio intensifica combate a Aedes em seus terminais

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, na zona norte, intensificou nessa quarta, 4, o trabalho de combate a focos do mosquito Aedes aegypti nos terminais de embarque e desembarque de passageiros. Houve o aumento do número de agentes que aplicam substâncias derivadas de cloro em locais que acumulam água e nas lixeiras no aeroporto. Agora, são oito profissionais: quatro agentes no turno da manhã/tarde e outros quatro no tarde/noite.

Também foi criada a Comissão de Combate ao Mosquito, composta por funcionários do aeroporto que integram as equipes de manutenção, sustentabilidade, segurança do trabalho e saúde e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que atuam como “fiscais oculares”. Eles percorrem o aeroporto para verificar possíveis focos de dengue.

O carro do “fumacê” tem passado com mais frequência ao redor dos terminais, segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, nos primeiros horários da manhã, quando o movimento de passageiros é menor, assim, não há tanto incômodo causado pelo cheiro do produto inseticida. Na área externa do aeroporto, agentes estão inserindo iscas do mosquito para fazer a análise de prevenção e estatística.

Não havia nessa quarta, 4, no Aeroporto Internacional nenhum aviso sobre prevenção do mosquito ou advertências aos turistas, como placas ou avisos sonoros. A assessoria do aeroporto informou que está sendo produzida uma campanha de prevenção com o objetivo de alertar passageiros, principalmente turistas grávidas que desembarcam no Rio, para a necessidade de usar repelentes e roupas cobertas.

Na solenidade de entrega de 20 carros empregados no combate ao Aedes Aegypti a 20 municípios do Estado do Rio, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) anunciou que, na segunda quinzena deste mês, 600 bombeiros ajudarão os vigilantes sanitários nas ações de prevenção.

“Os bombeiros são bem recebidos em todas as comunidades, vão ajudar muito”, afirmou o governador.

Presentes à entrega dos carros do “fumacê”, o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame e o secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Junior, chamaram atenção para o fato de que o Aedes “é um mosquito domiciliar”. “É fundamental que o combate se dê dentro das residências”, afirmou Teixeira.

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