Cidades

Aeroporto tem operação de contingência com greve nos transportes e nas terceirizadas

Conforme adiantado pelo GWeb nesta segunda-feira (2), funcionários do aeroporto de Guarulhos estão protestando em razão da portaria que proibiu o uso de celulares nos pontos mais sensíveis dos terminais de cargas. A greve foi parcialmente aderida e não conta com apoio do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (SINDIGRU). Em nota, a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, informou que, devido à paralisação e à greve de funcionários do metrô e CPTM, deu início à operação de contingência conforme protocolo pré-definido.

Diversos voos foram cancelados e há informações sobre atrasos de até 3h na entrega das bagagens. Outros aeroportos também foram afetados. A concessionária orienta os passageiros a procurar as companhias aéreas para informações sobre status dos voos.

Voos são cancelados devido à paralisação FOTO: Divulgação X

O GWeb apurou que os protestos tiveram início às 3h da manhã. Os funcionários alegam que foram obrigados a assinar um documento sobre a restrição, apesar de discordarem da decisão da Receita Federal, que foi tomada após o incidente envolvendo a troca de malas com drogas, que resultou na prisão injusta de duas brasileiras na Alemanha.

Os trabalhadores terceirizados relatam que é essencial que possam manter comunicação com seus familiares durante o expediente, uma vez que muitos deles têm mães, pais e crianças em idade escolar em casa.

Entretanto, em entrevista exclusiva ao GWeb, Rodrigo Maciel, presidente do SINDIGRU, disse que não apoia a paralisação, afirmando que qualquer ferramenta que atrapalhe as condições de trabalho pode realmente ser perigosa para as operações do aeroporto. “Nunca houve problema quanto a essa necessidade de ser contatado ou encontrado pelos familiares. Agora estão levando para esse direcionamento como se fosse uma condição única”, disse.

Maciel reiterou que a portaria é uma questão de segurança e que o sindicato têm articulado com companhias aéreas a infraestrutura adequada para os trabalhadores. “Não cabe a nós discutirmos quando o requerimento se baseia em cima de decisões de segurança nacional e internacional”, afirmou.

A matéria está sendo atualizada.

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