Estadão

Ações do Grupo Mateus caem quase 50% em 12 meses

A estreia do Grupo Mateus na Bolsa foi cercada de expectativa e, por isso, foi segunda maior abertura de capital de 2020. Com R$ 4,5 bilhões em caixa para expandir a sua operação, a varejista correu para comprar terrenos para ampliar a presença nas regiões Norte e Nordeste.

Mas de lá para cá, a situação econômica mudou bastante, com inflação e juros em alta. Por causa disso, parte do mercado passou a enxergar com reticência a expansão acelerada da varejista. Prova disso é que as ações estão sendo negociadas com um desconto bem acima de parte do setor. Em 2022, os papéis da empresa perderam 30% – em 12 meses, a redução é de quase 50%, a R$ 4,06.

Alguns analistas começaram a revisar sua expectativa para o negócio. O BB Investimentos, por exemplo, reduziu o preço-alvo de R$ 6,60 para R$ 5,70. Mesmo assim, representa 40% a mais do que o preço atual, mas com um desconto de 36% em relação ao IPO.

Ainda assim, há otimismo sobre o Grupo Mateus. "A empresa fez contratações de bons executivos para realizar a expansão, o que mitiga o risco", diz Danniela Eiger, chefe da área de Research da XP, que recomenda a compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 9. As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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