A AES Brasil reportou lucro líquido de R$ 35,9 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 286% em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado do ano até junho, o lucro da empresa totalizou R$ 96,3 milhões, alta de 20,0%, em base anual de comparação.
Entre abril e junho, a receita operacional líquida da empresa ficou em R$ 763,0 milhões, alta de 22,9%. No primeiro semestre, a receita alcançou R$ 1,549 bilhão, elevação de 19,4% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
Segundo o diretor-presidente da empresa, Rogério Jorge, no trimestre a empresa entregou maiores volumes de energia produzida, devido às condições favoráveis para a geração em hidrelétricas e à integração de ativos eólicos Ventos de Araripe, Caetés e Cassino adquiridos no ano passado. "É um mix de eficiência operacional para aumentar a disponibilidade, eficiência, desenvolvimento de projetos de entrega, de construção e eficiência comercial", disse o executivo ao <i>Broadcast Energia</i>.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês), totalizou R$ 347,5 milhões, montante 45,2% maior do que o registrado um ano antes. Considerando o intervalo de janeiro a junho, o Ebitda da AES Brasil alcançou R$ 745,8 milhões, alta de 38,1%.
<b>Geração bruta de energia</b>
No trimestre, a geração bruta de energia totalizou 3.913,70 gigawatts-hora (GWh) no segundo trimestre, enquanto no semestre as usinas da empresa produziram 8.476,70 GWh.
A maior parte é na fonte hídrica, que foi responsável por 2.754,20 GWh, seguida pela eólica com 1.019,50 GWh e pela solar fotovoltaica com 140 GWh. No acumulado do ano até junho, as hidrelétricas da AES produziram 6.210,70 GWh, as eólicas geraram 1.981,20 GWh e a solar 284,8 GWh.